domingo, 18 de março de 2012

Fundamentos Teóricos-Metodológicos da Atuação Docente




Esta disciplina nos proporcionará o estudo sobre as bases e princípios da atuação docente, ou seja, nos orientará a respeito de como devemos ensinar, que posturas adotar, que metodologias seguir...
Permite que descubramos que tipo de educadores queremos ser, por que queremos ser esse tipo de docente e por que acreditamos em determinados princípios  e pressupostos que orientam nossa prática.

    
       Em síntese, refere-se aos fundamentos que alicerçam a educação e educador para que haja uma aprendizagem adequada e significante no contexto escolar.




PEDAGOGIA DA AUTONOMIA - Paulo Freire

Ensinar não é transferir conhecimento, e sim construir possibilidades para se chegar a ele.


                                           Não há docência, sem discência.
                 Paulo Freire


Ensinar exige curiosidade e a consciência do inacabamento. Aprende-se a todo momento por isso pode-se dizer que  a educação é um processo contínuo e constante. Somos eternos aprendizes, sempre abertos a novos saberes e conhecimentos.
Ensinar exige alegria, esperança e bom senso. Um educador sensato e alegre que ame sua profissão fará com que os discentes sintam-se instigados e contagiados na busca de novos saberes.
Respeito à autonomia do educando e apreensão da realidade são dois fatores importantes que devem estar presentes também no contexto escolar.
         O educador deve compreender as particularidades de cada um de seus discentes, respeitar suas opiniões, saber ouvi-los e orientá-los em suas dúvidas e anseios.
Os saberes devem estar sempre vinculados à realidade em que os educandos se encontram inseridos, não é viável ensinar, por exemplo, o “m” de “mar” a discentes do interior que o conhecem apenas por fotografias, e sim, partir de algo que têm conhecimento.
 
Conclui-se que, como educadores, somos responsáveis pelo encaminhamento de nossos discentes a um caminho de possibilidades para que estes se tornem capazes de construir uma linha de raciocínio que os leve até o conhecimento e estimule suas capacidades, tornando-os indivíduos autônomos reflexivos.


É esta força misteriosa, às vezes chamada de vocação, que explica a quase devoção com que a grande maioria do magistério nele permanece, apesar da imoralidade dos salários. E não apenas permanece, mas cumpre, como pode, seu dever.
Paulo Freire

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