terça-feira, 27 de março de 2012

José Carlos Libâneo

As Teorias Pedagógicas Modernas Revisitadas pelo Debate Contemporâneo na Educação



   Neste texto o autor trata do embate entre as teorias modernas e as contemporâneas.

   Percebemos que as teorias modernas nos deixaram um grande legado, pois em nome da razão e da ciência se abafam a subjetividade e até a liberdade dos educandos à medida que a razão institui-se como meio de dominação sobre os sere humanos. 
  Se observarmos atentamente perceberemos que as principais ideias pedagógicas contemporâneas em atividade nas escolas são releituras das teorias modernas. 
   Assim, é imprescindível que os licenciados e pedagogos conheçam tanto as teorias clássicas quanto as atuais para que possam se situar na teoria enquanto sujeitos e, mesmo, para que saibam posicionar-se criticamente perante a elas, tendo em vista que postura querem ter como educadores, quais métodos utilizarão...
    O autor menciona ainda o hibridismo que busca a integração do mundo sociocultural e a subjetividade, entre a racionalização e a subjetivação. É imprescindível que o conhecimento se aproprie da experiência sociocultural, especialmente da diversidade cultural que abrirá espaços para a incorporação no pensamento crítico de temas como a linguagem, a complexidade, a valorização das experiências...

  
Conclui-se que é de suma importância que os educadores conheçam tais teorias e suas contradições, pois o trabalho pedagógico pressupõe intencionalidades éticas, políticas, dialéticas que não podem estar desvinculadas do contexto em que o estudante e o próprio educador se encontram, bem como os pressupostos norteadores de suas práticas (aí que entram tais teorias e seu embasamento).
   

domingo, 18 de março de 2012

Fundamentos Teóricos-Metodológicos da Atuação Docente




Esta disciplina nos proporcionará o estudo sobre as bases e princípios da atuação docente, ou seja, nos orientará a respeito de como devemos ensinar, que posturas adotar, que metodologias seguir...
Permite que descubramos que tipo de educadores queremos ser, por que queremos ser esse tipo de docente e por que acreditamos em determinados princípios  e pressupostos que orientam nossa prática.

    
       Em síntese, refere-se aos fundamentos que alicerçam a educação e educador para que haja uma aprendizagem adequada e significante no contexto escolar.




PEDAGOGIA DA AUTONOMIA - Paulo Freire

Ensinar não é transferir conhecimento, e sim construir possibilidades para se chegar a ele.


                                           Não há docência, sem discência.
                 Paulo Freire


Ensinar exige curiosidade e a consciência do inacabamento. Aprende-se a todo momento por isso pode-se dizer que  a educação é um processo contínuo e constante. Somos eternos aprendizes, sempre abertos a novos saberes e conhecimentos.
Ensinar exige alegria, esperança e bom senso. Um educador sensato e alegre que ame sua profissão fará com que os discentes sintam-se instigados e contagiados na busca de novos saberes.
Respeito à autonomia do educando e apreensão da realidade são dois fatores importantes que devem estar presentes também no contexto escolar.
         O educador deve compreender as particularidades de cada um de seus discentes, respeitar suas opiniões, saber ouvi-los e orientá-los em suas dúvidas e anseios.
Os saberes devem estar sempre vinculados à realidade em que os educandos se encontram inseridos, não é viável ensinar, por exemplo, o “m” de “mar” a discentes do interior que o conhecem apenas por fotografias, e sim, partir de algo que têm conhecimento.
 
Conclui-se que, como educadores, somos responsáveis pelo encaminhamento de nossos discentes a um caminho de possibilidades para que estes se tornem capazes de construir uma linha de raciocínio que os leve até o conhecimento e estimule suas capacidades, tornando-os indivíduos autônomos reflexivos.


É esta força misteriosa, às vezes chamada de vocação, que explica a quase devoção com que a grande maioria do magistério nele permanece, apesar da imoralidade dos salários. E não apenas permanece, mas cumpre, como pode, seu dever.
Paulo Freire

sexta-feira, 16 de março de 2012

A EDUCAÇÃO



A EDUCAÇÃO E AS DIFERENTES TEORIAS PEDAGÓGICAS



          Pode-se dizer que a Educação é uma realidade em constante mudança situada no tempo e no espaço. Uma realidade educativa está sempre imersa em perplexidades, crises, incertezas, pressões sociais e econômicas, relativismo moral, dissoluções de crenças e utopias.
Visando mudanças qualitativas no desenvolvimento e na aprendizagem dos sujeitos, atuar no campo da educação, enquanto atividade de humanização implica responsabilidade social e ética de dizer não apenas como fazer, mas o quê e como fazer. Por isso pode-se dizer que tais teorias nascem com o intuito de formar sujeitos e identidades.


A pedagogia, objeto de nosso estudo,  compreende a prática educativa como uma atividade complexa composta por múltiplas relações e saberes e a investiga. E a didática envolve os meios educativos, dispositivos e métodos de ensino necessários à prática pedagógica. Por isso uma não pode estar desvinculada da outra, ambas devem andar sempre juntas.


MAS, AFINAL, PARA QUE CONHECER AS DIFERENTES TEORIAS PEDAGÓGICAS?


       Os professores, pesquisadores, estudiosos e licenciados precisam conhecer as teorias educacionais clássicas e contemporâneas para poderem se situar teórica e praticamente enquanto sujeitos envolvidos em marcos sociais, culturais e institucionais. Outra razão para o conhecimento destas decorre de um posicionamento teórico, segundo o qual, as teorias, os conteúdos e os métodos constituem-se de mediações culturais já construídas na prática e na teoria e que fazem parte da atividade sócio-histórica do campo pedagógico. Assim, essas classificações das teorias são instrumentos mediacionais que possibilitam a formação e esquemas mentais e quadros de referência, fazendo com que o educador opte pela(s) tendência a qual quer aderir.  
        Estudamos tais teorias, ainda, para que elas nos instiguem a pensar, a questionar “como era a educação e como ela está agora” e como projetar o futuro para que seja possível a abertura de novos horizontes em nossa mente sempre disposta a aprender novos conhecimentos. Poderemos verificar, ainda, como estas se construíram, quais aspectos basearam seu desenvolvimento, o que defendem o que contestam e qual(s) sua influência nos dias atuais.

ENSINAR NÃO É TRANSFERIR CONHECIMENTO - PAULO FREIRE


Eis alguns conceitos que Paulo Freire propõe para o trabalho docente.